sábado, 4 de abril de 2015

FILANTROPIA

Gentileza existe, é rara, sempre surpreende quando ocorre.
Gentileza atrai gentileza e o desalento se conforta no aconchego dos seus feitios.

Ela desarma mal-educados, os converte pelos atos.
Gentileza é arma sagaz, tem que saber engatilhar a consciência, a hora certa para disparar, pois nem todo alvo sobrevive a sua grandiosidade. 
Quebranta coração duro, deixa cicatriz, é fatal ou ineficaz.  


Se falta gentileza e transborda o preconceito, 
consuma-o num gole esse insulto amargo, 
veneno da ignorância desrespeitosa. 
Esta parasitose nas entranhas é fruto da maldade
e a gentileza a tudo revigora.

(04/04/2015)

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