Gentileza existe, é rara, sempre surpreende quando ocorre.
Gentileza atrai gentileza e o desalento se conforta no aconchego dos seus feitios.
Ela desarma mal-educados, os converte pelos atos.
Gentileza é arma sagaz, tem que saber engatilhar a consciência, a hora certa para disparar, pois nem todo alvo sobrevive a sua grandiosidade.
Quebranta coração duro, deixa cicatriz, é fatal ou ineficaz.
Se falta gentileza e transborda o preconceito,
consuma-o num gole esse insulto amargo,
veneno da ignorância desrespeitosa.
Esta parasitose nas entranhas é fruto da maldade
e a gentileza a tudo revigora.
(04/04/2015)
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